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DEPOIS DE SE SEPARAR, O QUE PASSA NA CABEÇA DE UM HOMEM?


 
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 por Eduardo Yabusaki


"O homem tende a superar mais rapidamente o trauma da separação, sofre sim, mas não fica remoendo tristezas ou sentimentos saudosos do relacionamento"


Com o término do relacionamento e o impacto da nova realidade, leva-se um tempo até a poeira assentar e poder olhar além das angústias e sofrimento.
Entretanto, o homem vive uma situação por vezes ambígua: por mais que ele amasse a ex e mesmo com o sofrimento da ruptura, se vê também numa situação de alivio e liberdade. Enfim, ele se recupera mais rapidamente.
Não é incomum encontrarmos homens com pouco tempo de separação caindo na folia e correndo atrás do 'tempo perdido'. Como um adolescente, quer curtir todas as baladas e ficar com todas as mulheres que encontrar pela frente. Assim, passa a não observar os próprios sentimentos, muito menos os das pessoas com quem se relaciona, muitas vezes magoando.

Para fugir da solidão e de sentimentos mobilizados pela separação, desenvolve uma busca desenfreada para preencher todo o seu tempo com atividades, festinhas, academia - assídua - para ver se pinta alguma paquera. E bebe com os amigos para não deixar a peteca cair.

Muitas vezes, mesmo que ilusoriamente, pode viver bem, sem que se dê conta de que continua sozinho ou descrente de que possa viver um novo relacionamento.

É comum nos depararmos com quarentões que vivem na noite como adolescentes sem ter compromisso ou envolvimento mais profundo. Por um tempo pode até ser bom, mas se persistir essa condição, é um sinal de alerta. Afinal, não se pode passar o resto da vida de forma inconsequente ou sem respeitar quem esteja eventualmente ao seu lado.

Mesmo esse homem que age assim de forma compulsiva e inadvertida, tem o ideal de ter alguém, se apaixonar e amar.

Portanto, aquele homem solteiro e de bem com a vida pode viver essa situação apenas de modo aparente.
Para você que vive essa situação: acredite sempre e busque seu grande amor!

LEI MARIA DA PENHA: QUEBRE O SILÊNCIO.

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     A violência doméstica e familiar contra a mulher se constitui em uma das formas mais graves de violação dos direitos humanos, atingindo diretamente a família como um todo, necessitando assim, de intensa mobilização social para o seu combate e prevenção. Com objetivo e intensificar o trabalho de divulgação e esclarecimento sobre a Lei Maria da Penha e sua aplicabilidade, foi realizada no período de 24 a 26 de agosto no Fórum Des. Deusimar Freitas de Carvalho na Comarca de Bacabal um curso de aperfeiçoamento aos servidores da Comarca de Bacabal e demais Comarcas vizinhas com tema LEI MARIA DA PENHA: OS DESAFIOS DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL ESPECIALIZADA.
O Curso foi idealizado pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEMULHER) do Tribunal de Justiça do Maranhão que visa atender todo estado do Maranhão, oferecendo um conjunto de ferramentas para o combate à violência doméstica e familiar através da articulação com a Rede de Enfrentamento à violência contra a Mulher.
O projeto possui a finalidade de difundir ações de prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher no Estado do Maranhão, através de palestras, projeção de filmes e oficinas em associações de bairros, sindicatos, igrejas, escolas, universidades e cursos de aperfeiçoamento também aos servidores de forma em geral.

O Curso foi ministrado por Servidores do Tribunal de Justiça que já atuam na Vara Especializada da Mulher, a Assistente Social e Coordenadora Administrativa da Coordenadoria   Danyelle Bitencourt Athayde Ribeiro, o Analista Judiciário e Psicólogo  Raimundo Ferreira Pereira Filho e no campo Jurídico o Bacharel em Direito Magdiel Pacheco Santos, todos com Especialização e vasto conhecimento sobre os temas abaixo trabalhados, tais como:
·       
*       *  O ciclo da violência contra a mulher.
·       * Análise principiológica e sistêmica da Lei nº 11.340/2006
·      * O instituto das Medidas Protetivas de Urgência: conceitos, espécies, ritos e aplicação;
·     *  A Lei Maria da Penha na rotina forense: atendimento ao público especializado, revitimização e instrumentais de trabalho;
·    * Peculiaridades dos crimes mais frequentes envolvendo a dinâmica doméstica e familiar: jurisprudência e doutrina.

Ao Final dos Curso os servidores fizeram uma Avaliação dissertativa sobre a temática da  violência de gênero contra a mulher, e seu enquadramento dentro das Lei 11.340/2006 LMP e do artigos do CPP e da Lei do Feminicídio.


FOTOS DO ARQUIVO PESSOAL

Os participantes

participante

Os Arquetipos de Homens

Hora de aplicar os conhecimentos

Participante

Prof. Magdiel Pacheco Santos,
Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Gestão Pública e Filosofia do Direito

Psicológo Raimundo Ferreira

Coordenadora e Assistente Social Danyelle Ribeiro



VOCÊ É CAPAZ DE AMAR NOVAMENTE, ACREDITE.




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Avaliar o relacionamento de fora, como num filme, ajuda a assumir os seus 50% de responsabilidade, aprender com os erros e evitá-los com outra pessoa
 

Sofrer outra vez, passar pelas mesmas experiências dolorosas, perder a confiança no parceiro (a) ou mesmo desacreditar que é possível ser feliz a dois podem ser os principais medos e traumas que o fim de relacionamentos turbulentos pode causar em homens e mulheres. Após o término de um namoro, noivado ou casamento é comum que haja receio de se entregar a um novo amor por medo de passar pelos mesmos acontecimentos. Se livrar de todos os “e se” é o primeiro passo para ter um relacionamento mais saudável.

Reviver os conflitos da relação passada, pensar se um dia conseguirá se envolver com outra pessoa novamente, se culpar, culpar o ex-parceiro/ parceira e cogitar possibilidades são atitudes comuns de quem acabou de se magoar no relacionamento. Para se livrar de todos estes conflitos, a especialista em comportamento humano da CrerSerMais, Roselake Leiros, afirma que a melhor saída é encará-los. “Reconhecer e admitir conflitos são o primeiro passo. Em seguida, olhar a situação de fora, como num filme, avaliá-la e aprender com ela”, diz.

Quando a situação é vista de fora, segundo Roselake Leiros, é possível observar sem contaminação, emoção e dor. Assim, fica mais fácil reconhecer a parte que cabe a cada um dos dois e aprender verdadeiramente. “Estes aprendizados trazem confiança e vão garantir a construção de um melhor relacionamento futuro. Esse tipo de avaliação sincera possibilita assumir para si os 50% da responsabilidade que lhe cabe e aprender com isso, tornado-se uma parceria (o) melhor da próxima vez”, afirma.

Geralmente, as mulheres tendem a prolongar a dor, pois são mais emotivas. Já os homens têm um pensamento mais realista e racional. Para Roselake, a mulher tem tendência de ficar revivendo muito tempo os fatos do passado e considerando hipóteses. “Este tipo de comportamento não traz aprendizados, só favorece o sentimento de vítima, de culpa e faz com que se perca a dimensão da realidade”, explica.


Relacionamento de pais separados


Se o término de relacionamentos sem filhos já pode deixar marcas, quando envolve filhos e ex-marido/mulher, famílias, a dimensão do conflito é ainda maior e pode se estender por muito mais tempo. Para Roselake Leiros, reconstruir uma vida afetiva nestes casos requer mais cuidados. “É comum se referir ao passado com palavras desrespeitosas, guardar os sentimentos negativos, mas isso aprisionada a dor e impede a vida de fluir rumo à felicidade”, afirma. “Aprenda com o passado e se abra para o novo sempre confiando e respeitando cada parte envolvida, o ex-companheiro (a) com os novos relacionamentos, mas muito especialmente seus filhos, eles serão sua responsabilidade sempre. Assuma isso zelando por seu bem estar em primeiro lugar e incondicionalmente”, completa.

Para evitar discórdia em novos relacionamentos com filhos, é importante ter consciência que filhos são para sempre e chegaram primeiro. “Honre essa ordem, mas também reconheça que todos têm o seu lugar e importância. Portanto, tome também o seu lugar e reconheça a sua importância. Ser transparente e pontual em seu posicionamento como pai e mãe, namorado e namorada, e dizer claramente da importância e do lugar de cada um, evidenciando sempre as diferenças e importâncias de cada parte, é fundamental. Respeito e compreensão são as palavras de ordem também neste caso.”, afirma Roselake Leiros.

Para a especialista, se a pessoa não conseguir se libertar dos sentimentos dolorosos e dar a volta por cima é sinal que ainda não superou o fim, desta forma, é recomendado que busque um coaching de relacionamento ou família.

Por: Roselake Leiros é diretora da CrerSerMais – Desenvolvimento Humano.