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É INJUSTO

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SOMOS O MÁXIMO EM TODOS OS SENTIDOS

  É claro que é injusto, nossas escolhas nunca são fáceis. Mas até quando vai ser injusto? Não poder escolher a melhor fatia do bolo ou lambuzar o rosto com o desejo. Seria mesmo o potencial de uma mulher o que foi descrito no passado ou é melhor do que imagina e ainda não se “tocou” de que se não sair dessa de ser dependente, seja do que for, vai continuar com as pontinhas dos dedos apenas a apontar para suas expectativas? 
 Antes ela era abusada de toda maneira. Vivia trancafiada em casa junto com seus sonhos.  Podavam as raízes dos seus pés para que não pudesse caminhar livremente. E mesmo assim, ainda existem mulheres que se submetem a “frescuras”. Lábios pintados para esconder as melhores palavras e roupas de marca para encobrir sua pele de águia, vencedora e militante feminina. 
 É injusto, eu sei... Você também sabe, bELA... Mas se não fizermos por nós, quem fará? Se continuarmos a desatar nós para ver como os fios das meadas se tornam belos, não provaremos das dificuldades que estão a nossa espera para fincarmos as estacas que nos levam ao sucesso. Somos mulheres e nossas escolhas podem não ser fáceis, mas não somos mais tão fáceis como no passado. Estamos livres dos desatinos de déspotas. De glórias masculinas sem um pedaço de nós a mostra na luta que venciam e somente eles subiam ao pódio para receber as honrarias. 
  Sou a mulher do destino e você é a minha companheira.    É injusto, mas faremos funcionar os valores guardados e perdidos. Seremos para sempre bELAs... As melhores UMAs que já existiram... E pisaremos firme com saltos altos e vestidas com roupas sexies e sorrisos abertos... Os seios a mostra o suficiente para que um homem possa entender, de uma vez por todas, que mesmo sendo as rainhas do exército somos femininas, elegantes e sensuais. 
  Pode ser injusto, mas compramos a briga... 
 Esse post vale um passe para você entrar no time e fazer belos e maravilhosos gols de placa, querida. Sem medo algum do injusto, por que o quê realmente é justo?

Extraído do Obras: Coisas de Mulher  de Beth Valentin

O CHAVEIRO


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   Hoje, dia 03 de agosto de 2015, lembrei-me de um episódio vivido por um amigo e pude ver que muitas vezes vivemos situações parecidas.
   Um dia, meu amigo saiu de carro para buscar sua filha na escola, juntamente com ele encontrava-se seu filho caçula de pouco mais de dois anos. Chegando na escola, ele desceu do carro, deixou a criança enquanto ia buscar a filha. Não tirou a chave da ignição, afinal, levaria alguns poucos minutos, fechou a porta e deixou o pequenino dentro do carro.
   A busca demorou um pouco mais que o previsto, uma vez que a filha estava brincando com as amiguinhas, tempo bastante para a porta do carro travar, com a chave dentro, os vidros fechados e o pequenino, angustiado sem consegui abrir a porta, nem baixar os vidros. As horas, ou melhor, os minutos seguintes foram excruciante. A criança chorava, o pai, apavorado não sabia o que fazer,  pessoas se aglomeravam na tentativa de acalmar a criança e faziam sinais de como o pequenino poderia simplesmente puxar a trava para cima, destravar a porta e tudo ficaria bem. Porém a pequena criança não conseguia puxar a trava.
   Apenas um chaveiro, quebrar o vidro do carro ou ter uma chave reserva, eram essas as alternativas.
   Isso já aconteceu comigo também. Estava no apartamento de um amigo, acordei e ainda em trajes de dormi, resolvi colocar o lixo pra fora, só que veio um vento, a porta bateu e eu fiquei do lado de fora, em trajes menores, sem o celular para pedir socorro ao proprietário que havia saído, sem horas para retornar com a sua chave.  A solução foi apelar ao porteiro, que mesmo renitente, mas vendo minha situação, resolveu abrir a porta com uma pequena chave de fenda.  Soluções parecidas e ambas resolvidas por uma chave reserva.
  Sabe, hoje me senti assim. Pequeno ser que se desespera diante de um sentimento dúbio, contraditório, assustador.
   Meu coração se trancou para um dos sentimentos mais puros e nobres que é o AMOR. Na verdade, a porta bateu e chave ficou por dentro, pega de surpresa e acomodada a uma situação que achei ser consistente, alicerçada, insolúvel, nunca, nunca mesmo, jamais imaginei ser necessário ter uma chave reserva.
   Mas...
   Trancou-se...
  Se tem alguém lá dentro, ou ensurdeceu-se, ou está em sono profundo, não escuta os meus gritos desesperados de SOCORRO, ou sei lá, pode ter morrido também, realmente nem sei se deixei alguém lá dentro.
   Agora faço um apelo ao Grande Chaveiro, Criador e Conhecedor de cada pequeno detalhe de mim.
   SENHOR, manda chave reserva, abre a porta.

   Permita- me AMAR de novo.

Charlene Brasil